Na última sexta-feira (2), o subprocurador-geral Lucas Furtado, pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) que declare a indisponibilidade de bens do pré-candidato à Presidência Sergio Moro.

Esse pedido faz parte de uma medida cautelar por suposta sonegação de impostos sobre os pagamentos que Moro recebeu da consultoria Alvarez & Marsal. A empresa é a mesma responsável por fazer a administração judicial das empresas condenadas pela Lava-Jato, como a Odebrecht.

De acordo com Lucas Furtado, afim de reduzir a tributação sobre o trabalho assalariado, Sérgio Moro não foi contratado no regime da CLT.

Na semana passada, Moro falou que recebeu US$ 45 mil por mês enquanto trabalhou na consultoria. Ele afirmou que recebia U$S 24 mil por mês – ou R$ 128,8 mil, com o desconto dos impostos. Além disso, o mesmo diz ter recebido um bônus de cerca de US$ 150mil.

Segundo essas informações, o ex-ministro da justiça recebeu R$ 2,8 milhões brutos por um ano de serviço prestado, além do bônus correspondente a R$ 805,5 mil.

Após deixar o ministério da Justiça por desavenças com o presidente Jair Bolsonaro, em abril de 2020, a Alvarez & Marsal contratou Moro.

Entretanto, em 31 de outubro do ano passado se desvinculou da empresa e se filiou ao Podemos para seguir carreira política.

Shares:
Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *