Por decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o álcool líquido 70% terá sua venda em farmácias e supermercados proibida a partir do dia 30 de abril. A agência já havia proibido o produto em 2002 e havia feito uma breve liberação durante a pandemia devido a escassez de álcool em gel.
Segundo a decisão, os estabelecimentos que ainda possuem os produtos em seus estoques precisam esgotá-los até a data onde será iniciada a proibição da venda e compra da versão líquida do álcool 70%. Já o álcool em gel 70% permanecerá com suas vendas liberadas.
Na primeira vez que a Anvisa proibiu o produto, a justificativa foi a de que o álcool 70% havia causado um grande número de acidentes devido a ser altamente inflamável.
Conveniência vs liberdade
Para impedir que pessoas descuidadas e crianças sem a devida supervisão dos pais (que são a ampla maioria dos acidentados), a Anvisa optou por punir a grande maioria dos brasileiros responsáveis e proibir o acesso a um produto comparativamente mais barato que o álcool em gel.
O órgão, que poderia realizar campanhas de conscientização e expor mais os riscos de acidentes, preferiu o caminho mais fácil de colocar todos os brasileiros no mesmo balaio de gato e tratar a todos como irresponsáveis de forma unânime, privando os indivíduos da liberdade e responsabilidade por suas escolhas.
É evidentemente lamentável e preocupante que hajam acidentes com álcool 70%. No entanto, isso não justifica o cerceamento da liberdade da grande maioria que sempre manuseou o produto sem nenhum risco para si e os demais.
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Me corrija se eu estiver equivocado, mas creio que isso fará surgir um mercado negro e/ou mercado paralelo de álcool líquido 70%.
Bem provàvel