O Bitcoin (BTC) atingiu sua nova alta histórica nessa quarta feira (19), superando a marca de $64.863,00 que havia sido a última máxima atingida em abril deste ano, resultante de uma valorização que vinha ocorrendo desde o fim da semana passada.

Dentro de uma semana, a maior criptomoeda do mundo teve um aumento de 20% , uma valorização de U$ 10 mil e hoje às 12h30 (horário de Brasília) ganhava uma nova valorização de 6% no acumulado de 24 horas, com a cotação de U$ 66.580,00, o que levou o BTC a acumular um total de 127% em 2021.

Outras criptomoedas também tiveram uma alta, como Ethereum (ETH) que teve uma valorização de 4,6%, chegando a U$ 4.000,00 e também a Cardano (ADA) com 4,5% chegando aos U$ 2,20.

Este ocorrido, com excessão Shiba Inu (SHIB) e Algorand (ALGO), atingiu as 20 principais criptomoedas do mundo, totalizando no mercado de cripto uma capitalização de U$ 2,56 trilhões.

O otimismo dos investidores nos últimos dias foi alimentado pela notícia dada nessa sexta feira pela agência de notícias Bloomberg de que a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) iria aprovar o primeiro ETF de BTC do país, aprovação essa que já foi feita.

Possibilidade de mais altas até o fim deste ano

De acordo com equipe da Binance Research podemos esperar “uma enxurrada de ETFs de Bitcoin seguindo o exemplo, com a Grayscale já pedindo para converter seu carro-chefe, o fundo Bitcoin Trust (GBTC), em um ETF”.

Vinicius Frias, CEO do Alter e Diretor do Méliuz, por sua vez, a ETF realmente ajudou na alta, mas que há outros fatores igualmente ou até mais importantes que influenciaram na valorização das criptomoedas:

“As pessoas gostam de procurar justificativas de curto prazo – e, as vezes existem, a mais forte foi a atual aprovação do ETF de Bitcoin na Nasdaq. Mas gosto de pensar que os fundamentos sólidos são os mesmos que impulsionam a alta desde o ano passado, que é ainda mais expressiva: maior adoção pelo mercado institucional de forma geral e, principalmente, por ser um ativo contra a expansão monetária que atinge o mundo desde o inicio da pandemia”.

Já para Ricardo Dantas, CO-CEO da Foxbit, a reversão do cenário de desvalorização da criptomoeda desde maio se deve também a outros fatores segundo ele: “O fato de El Salvador aceitar o Bitcoin como moeda e até mesmo o fato da mineração sair da China e migrar para os EUA foi algo positivo para o mercado”, avalia.

Para Bernardo Schucman, vice-presidente sênior de operações de Data Center da CleanSpark, ainda haverá espaço para muitas altas como essa, devido a fatores como a combinação do ETF nos EUA e a migração da mineração devem manter os ganhos até dezembro.

A minha aposta continua em uma forte alta do Bitcoin para esse último trimestre, levando o preço a US$ 150 mil, Diz.

Alex Buelau, CTO da Parfin, também aposta nas constantes altas das criptos ainda este ano, e lembra ainda que um dos modelos mais populares de análise de preço do Bitcoin, chamado de Stock-to-Flow, já previa que os US$ 65 mil fossem atingidos esse ano. “Além disso, historicamente, nos últimos três meses do ano seguinte ao halving [redução da recompensa dos mineradores], são sempre um período bem forte para o preço do Bitcoin”, afirma.

Para ele:

Em geral, as perspectivas para o Bitcoin e outras criptomoedas continuam sendo extremamente positivas, ainda mais num cenário econômico mundial de inflação elevada pela impressão de dinheiro pelas maiores economias nos últimos meses por causa da Covid

E para Henrique Teixeira, country manager do Grupo Ripio, a recomendação certa é ter cautela na hora de investir:

Por um lado é importante se manter cauteloso pois existe um risco de liquidação no curto prazo considerável e neste caso poderá recuar rapidamente, porém de um outro lado, os estudos de casos e a utilidade vem se expandindo rapidamente e existe uma possibilidade de uma pressão de compra que poderia funcionar como um catalisador para as próximas altas atingindo novos patamares diz.

O mesmo também comentou que:

“O mercado todo está de olho em quando será atingido a nova marca de US$ 70 mil, que pode acontecer bem antes do que se previa no início de outubro”.

Ótimo dia para nós, não é mesmo?! Certamente histórico.

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