As pessoas que recebem até dois salários, que até então estavam isentas de pagar o Imposto de Renda, voltarão ser tributadas este ano. A informação é da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco), responsável por monitorar os impactos da tabela do IR ao contribuinte.
Como parte de sua campanha para angariar votos, Lula junto à Haddad garantiram, por meio de uma Medida Provisória, a isenção do IR para quem ganhasse até R$ 2.112. O petista também havia estendido a isenção para quem recebia até dois salários mínimos.
Lula também havia prometido durante sua campanha, que a isenção também seria estendida àqueles que recebem até R$ 5 mil. O que nunca aconteceu desde que ele foi eleito.
No entanto, como a medida era aplicada apenas àqueles valores do ano em que a isenção foi feita, e como o salário mínimo foi ajustado, aqueles que ganham até dois salários mínimos voltarão a pagar IR. Agora, segundo a Unafisco, os contribuintes que tiveram aumento salarial terão que desembolsar R$ 13,80 de imposto todo mês, o equivalente a R$ 165,59 no ano.
Ao invés de isenção, mais imposto
Lula e Haddad sabiam da popularidade que a isenção fiscal iria causar e apostaram fortemente nisso em sua campanha eleitoral. Chegando a até mesmo elevar a isenção para quem ganhasse até R$ 5 mil.
A decisão havia dividido opiniões, com a esquerda mais radical achando tal medida imprudente, com os moderados vendo como um sinal de que Lula “não era tão ruim, e a direita e os libertários sabendo que se tratava de um embuste. No fim, o último grupo estava certo, e a medida de Lula havia sido apenas para enganar trouxas e ganhar a eleição.
Agora, ao invés de isenção, pagarão mais impostos. Fora o impacto dos demais impostos criados pelo governo Lula, que vem mostrando uma fome incontrolável.
Algum esquerdista que acha impostos nunca são demais, poderia afirmar que tal valor que será tributado é “insignificante”. No entanto, não cabe a ninguém determinar se um valor pago pelo outro é alto demais ou não. Além disso, se alguém estivesse disposto a pagar, não se chamaria de IMPOSTO, e nem haveriam penalidades para quem não o pagasse.
E por fim, qualquer valor, por menor que seja, sempre fará falta para aqueles que o querem consigo. Isso é mais verdade ainda para aqueles de menor renda, que Lula e seu governo sempre fingiram defender.