Em um café com jornalistas nesta sexta-feira, o presidente Lula (PT) afirmou que o governo não reconhece o Hamas como grupo terrorista e que estaria seguindo a mesma visão que a ONU sobre o grupo.
“A posição do Brasil é a mais clara e nítida possível. O Brasil só reconhece como organização terrorista aquilo que o Conselho de Segurança da ONU reconhece, e o Hamas não é reconhecido pelo Conselho como organização terrorista, porque ele disputou eleições na Faixa de Gaza e ganhou”
afirmou o petista
No entanto, para evitar ficar em uma saia justa frente ao público, afirmou reconhecer que os atos praticados pelo grupo, como os últimos ataques à civis na Faixa de Gaza, foram práticas terroristas:
“O que nós dissemos é que o ato do Hamas foi terrorista. Dissemos isso em alto e bom som. Que não é possível fazer um ataque, matar inocentes, sequestrar gente, da forma como eles fizeram, sem medir as consequências do que acontece depois, porque, agora, o que nós temos é a insanidade do primeiro-ministro de Israel, querendo acabar com a Faixa de Gaza, esquecendo que lá não tem só soldados do Hamas, mas mulheres e crianças, as grandes vítimas da guerra”
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Fica nítida a preocupação de Lula em seguir a perspectiva da ONU em relativizar o fato inegável de que o Hamas é um grupo terrorista. Os motivos para a ONU ter tal postura não pode ser vista como estranha, já que a ONU anseia tornar todos os governos seus vassalos. E isso inclui o estado palestino.
E no caso de Lula, uma vez que o estado de Israel é inimigo declarado de vários estados aliados ao PT, não é de se surpreender que Lula faça vista grossa ao fato do Hamas ser de fato um grupo terrorista que tira proveito da indignação legítima da população palestina contra as invasões do estado israelense à Gaza. Tanto as anteriores quanto as atuais.
E importante não esquecermos que todo estado é uma organização criminosa. A diferença do Hamas para os estados é apenas em termos de tamanho.
Israel está há décadas matando crianças, idosos, mulheres e bebês palestinos! Os sionistas são os verdadeiros terroristas!
Décadas? E por que nunca foi falado? A cultura muçulmana não permite a liberdade, o argumento deve ser sobre a liberdade de exercer a religião, liberdade de expressão, liberdade de ir e vir. A cultura judaica defende e promove esses valores, já a cultura muçulmana não. Mulheres muçulmanas não têm direitos, a organização social é hierárquica e sem direitos, não há liberdade de expressão e tampouco liberdade de exercer diferentes religiões.
Defender o Hamas, o Fatah, Hezbollah, Estado Islâmico, e outros grupos e culturas que promovem o extermínio de outras culturas, é sinal de loucura.
A questão é defender a liberdade, e não grupos que supostamente são oprimidos.
Como vê no texto, também aponto sobre os crimes do estado israelense. Agora se reconheço os crimes do estado israelense, porquê eu deveria fazer diferente? Qual nome você daria daria um grupo que sequestra e mata civis inocentes e desarmados? Não sou adepto da teoria da intercessionalidade para achar que porquê um grupo tem menos poder seus atos sejam menos criminosos