Mesmo com mais de 70% da população totalmente vacinada, o número de casos de hospitalização nos EUA por Covid-19 vem aumentando devido à variante Ômicron.

De acordo com uma contagem da Reuters na última segunda feira, os EUA atingiram um novo pico de 132.646 de casos de contaminação por covid-19, superando o recorde de 132.051 estabelecido em janeiro do ano passado.

Ainda de acordo com a análise da Reuters, Delaware, Illinois, Maine, Maryland, Missouri, Ohio, Pensilvânia, Porto Rico, Ilhas Virgens Americanas, Vermont, Virgínia, Wisconsin e a capital Washington, foram os lugares que mais reportaram casos de contaminação com o vírus.

Apesar de reconhecerem a variante Ômicron como potencialmente menos grave, autoridades de saúde alertaram que o grande número de infecções causadas pela mesma pode sobrecarregar os hospitais.

O risco de sobrecarga de hospitais se dá entre outros fatores, à escassez de funcionários, dispensados principalmente por estarem contaminados com covid-19, inclusive aqueles que não estavam em situação grave, e também por muitos terem se decidido por não se vacinar.

Mesmo o alto índice de vacinação não está contendo o aumento de contaminação pela variante Ômicron

Apesar do alto índice de vacinação no país e da afirmação de muitos especialistas de que a Pfizer – responsável por quase 60% das doses de reforço no país evitaria hospitalização em 90% dos casos, o número de pessoas contaminadas pela variante Ômicron e se hospitalizando devido à isso segue em um ritmo crescente.

Gráfico com índice de vacinação nos países que mais aplicaram a vacina, mostrando EUA com cerca de 74% da população totalmente vacinada. Fonte: Our Word In Data

Dispensa de profissionais de saúde agrava situação e hospitais voltam atrás

Vários hospitais nos EUA, inclusive a mando do governo Biden, já haviam dispensado profissionais contaminados por covid mesmo com sintomas leves e também aqueles sem vacinação.

No entanto, o aumento dos casos de hospitalização devido à variante Ômicron fizeram os hospitais repensar a situação, e decidiram por permitir que os profissionais de saúde – tanto os não vacinados quanto os contaminados que não apresentam sintomas graves – voltem à trabalhar nos hospitais que já sofrem com um aumento do número de pacientes com covid.

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