Após conseguir autorização da justiça para cursar faculdade de farmácia, Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais, decidiu mudar de curso e começou a frequentar aulas de biomedicina nesta quarta-feira (29) em uma universidade em Taubaté (SP).
A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) confirmou que ela utilizará uma tornozeleira eletrônica e que iniciará o curso de biomedicina com saída prevista de acordo com determinação judicial.
A ida até a instituição será feita por meios particulares. O G1 apurou que ela foi até a faculdade em um carro de aplicativo acompanhada da advogada.
Suzane, que cumpre pena no regime semiaberto na P1 de Tremembé (SP), está entre os 263 presos de presídios do Vale do Paraíba que foram aprovados no Enem com a nota mínima para concorrer às vagas diretamente nas faculdades ou por programas de incentivo estudantil do governo federal.
A presa obteve a progressão do regime fechado para o semiaberto em outubro de 2015 e desde então tem benefício a saídas temporárias. Ela também pode deixar a unidade para trabalhar ou estudar, mas depende de autorização da Justiça.
Vejam só como é a “justiça” brasileira: Suzane além de ter matado os pais a sangue frio com dois comparsas que consumaram o ato e também não ter sido punida como deveria, pode hoje em dia viver tranquilamente tendo comodidades que boa parte das pessoas de bem não possuem.
É assim que funciona a justiça estatal: Quando não permite a impunidade, aplica penas brandas e as vítimas que fiquem por isso mesmo – enquanto os agressores são tratados com mordomias pautadas nos direitos humanos.