As regras do jogo são as seguintes: Um consórcio de grupos poderosos (corporações, sindicatos, partidos políticos, grande mídia) captura o estado (monopólio de produção de leis) e formula normatizações e burocracias de forma a criminalizar praticamente tudo, esmagando o livre mercado.
Destróem a livre competição empresarial. Asfixiam a concorrência difusa, descentralizada e dispersa. Acabam com a livre iniciativa. Como?
1) Impõe burocracias impraticáveis, regulações impossíveis de serem cumpridas, barreiras normativas intransponíveis. Dezenas de milhares de leis, decretos, portarias e regulações em vigor.
Grandes corporações conseguem diluir o custo de consultorias empresariais, desenvolvimento de inteligência estratégica e demais custos para lidar com a burocracia, em seus faturamentos bilionários.
2)Os tributos acabam as beneficiando, pois funcionam como um entrave para a concorrência mais feroz dos players ousados e disruptivos, sendo um preço pago prazerosamente para se livrar da inconveniência de startups inovadoras, e da entrada maciça de novos players – inclusos aqui até os agoristas e informais.
3)Impõe sua narrativa através da mainstream media.O faturamento publicitário da grande mídia é corporativo. Não é a padaria do bairro ou a pequena startup que pagam a grande mídia. São corporações transnacionais, grandes grupos e conglomerados.
Assim o ecossistema natural do livre mercado é destruído e apenas uns poucos gigantes monopolizam todos segmentos. A solução é sempre a ousadia e coragem do empreendedor pequeno.
Lembrando que grande parte das empresas de capital aberto começaram em garagens, fundos de quintal ou com ambulantes. Grandes redes de varejo começaram como armazéns de bairro. Muitas Big Techs começaram como startups universitárias. E hoje querem destruir justamente a liberdade que os permitiu chegar lá.
Só há uma solução: enfrentar o establishment, que hoje é todo uma arma apontada para cara do empreendedor. Se não lutar, qualquer pessoa que quiser produzir qualquer coisa será criminalizada como se fosse um delinquente.
Vivemos uma completa subversão da ordem natural.