Mais uma tentativa inútil de políticos e burocratas visando a regulamentação das criptomoedas é colocada em prática. Essa atitude demonstra o desespero em controlá-las uma vez que já se reconhece a capacidade e superioridade das criptos, como substitutas do sistema monetário estatal vigente.
Criado em 2015, o Projeto de Lei (PL) 2303 que visa a regulamentação das criptomoedas, teve como autor o deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) foi aprovado ontem durante a madrugada para ser votado com urgência na Câmara dos Deputados.
O PT, PSL e outros partidos se uniram para aprovar a “regulamentação” das criptomoedas no Brasil em caráter de urgência. A lei, de autoria do deputado Auro Ribeiro (Solidariedade), alega ter como objetivo a prevenção da lavagem de dinheiro e o combate às fraudes.
A Receita Federal já reconhece mais de R$ 127 bilhões sendo transacionados no Brasil e a falta de regulamentação provocou a possibilidade de fraudes.
disse o deputado
Apesar da lei ter sido aprovada pela maioria, foi criticada por alguns deputados do Partido Novo e Kim Kataguiri (DEM).
Quem quer criptomoeda, não quer regulamentação do Estado, quem quer regulamentação do Estado é só comprar real que é uma moeda que a todo tempo perde o valor, justamente por políticas econômicas inflacionárias que deturpam o poder de compra dos mais pobres. Por isso o Novo orienta não [ao pedido de urgência] e quer o parlamento longe das criptomoedas
Afirmou o deputado Gilson Marques do Novo – SC.
Mas como o Banco Central poderia regular as criptomoedas? Nós sabemos que não é assim que as coisas funcionam. E pior, deixar nas mãos desse órgão estatal que não consegue cuidar de sua própria moeda, um mercado inteiro que está funcionando bem? Parece loucura. O deputado Gilson Marques indagou:
Presidente, muita atenção, nós do Parlamento brasileiro estamos tentando regulamentar criptomoeda. Ou seja, é o Estado colocando a mão em algo que funciona, deveria estar preocupado o real, que R$100 em 1994 vale menos que R$20 hoje. Sendo que o bitcoin por exemplo, só no último ano valorizou 200%, mas aí o político não está contente com algo que está dando certo, vamos lá regulamentar Um absurdo!
afirmou o deputado.